Sou mineiro, nascido na cidade de Poços de Caldas no dia primeiro de março de 1934. Fui engraxate, entregador de loja, cobrador de ônibus (interurbano) e tive o meu primeiro registro em carteira como mensageiro no Palace Hotel saindo depois aos vinte anos já com a profissão de garçom. Hoje escrevo uma vez ao mês ao Folhetim Cultural aqui no Chá das 5.
Nesta semana o Folhetim Cultural homenageia o trovador Ailton Sales.
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Jandyra
Homem eu nasci
Vou falar de mulher
Aquela que nunca esqueci
Que não foi uma qualquer
Ela foi a minha primeira
Ah que saudade me dá
Ao meu lado na carteira
Ensinando-me o B-A BÁ
A professora querida
Com amor e dedicação
Colocando em minha vida
Cada dia uma lição
A sua voz pausada
Transmitindo o seu saber
Toda lição passada
Era fácil de aprender
Morena cor de canela
Sorrindo sempre contente
A simplicidade dela
Cativava toda gente
Digo com toda a franqueza
Na imagem que refletia
O que faltava em beleza
Sobrava em simpatia
Era muito diferente
O seu jeito de educar
Nunca magoava a gente
Mesmo quando ao castigar
Sua voz conciliadora
Sempre meiga e carinhosa
Não era de professora
Era de mãe amorosa
Essa mulher que eu descrevo
Digo porque não a esqueci
Cada letra que hoje escrevo
Foi com ela que aprendi
Jandyra era o nome dela
Hoje no meu coração
Tem um lugar só para ela
Com a minha gratidão.
Já há poucos trovadores. Bem haja.
ResponderExcluirBOM NATAL