segunda-feira, 31 de outubro de 2011

"Michael Stipe não vai gravar um álbum solo", diz Mike Mills



Foto: Getty Images
Mike Mills e Michael Stipe durante show do R.E.M.

Em entrevista a revista Mojo, o ex-baixista do R.E.M., Mike Mills, disse não acreditar que o vocalista Michael Stipe lance um álbum solo nos próximos anos.
"Eu não acho que música é a paixão dele no momento. Acredito que ele quer trabalhar com artes gráficas. Imagino Michael trabalhando com escultura e fotografia. Penso que esses são seus interesses agora", disse Mills.
O músico também afirmou que os ex-integrantes do R.E.M. não devem dividir o palco no futuro. O grupo, que anunciou sua separação em 21 de setembro, terá um lançamento póstumo: a coletânea "R.E.M., Part Lies, Part Heart, Part Truth, Part Garbage 1982-2011", com lançamento previsto para 15 de novembro.
Além de sucessos da banda, que em 31 anos de carreira lançou 15 álbuns de estúdio, o disco terá três faixas inéditas.
Fonte: Portal IG

Postagem: Magno Oliveira
Siga Magno Oliveira no twitter: http://twitter.com/#!/oliveirasmagno


Siga o Folhetim Cultural no twitter: http://twitter.com/#!/FolhetimCultura

Janet Jackson vem ao Brasil para show único em São Paulo


Foto: Getty Images
Janet Jackson
A cantora Janet Jackson, irmã de Michael Jackson, vai se apresentar no Brasil. Será apenas um show, no Credicard Hall, em São Paulo, no dia 9 de dezembro.
A performance faz parte da turnê "Number Ones: Up, Close and Personal", uma espécie de retrospectiva dos maiores sucessos da carreira da artista.
Clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners contam com pré-venda exclusiva e podem adquirir ingressos entre os dias 1º de novembro e 7 de novembro.
O público em geral conta com venda de ingressos a partir de 8 de novembro. Os preços variam de R$ 78 a R$ 500.
Serviço
Janet Jackson no Credicard HallDia 09 de dezembro, às 22hAvenida das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro
Telefones para informações: 4003-6464
Ingressos
Camarotes setor I - R$ 500Camarotes setor II - R$ 400Poltronas setor I - R$ 350Poltronas setor II - R$ 300Pista - R$ 250Plateia superior I - R$ 160Plateia superior II - R$ 140Plateia superior III - R$ 120
Plateia superior (visão parcial) - R$ 78
Estudantes pagam meia-entrada
Onde comprar
Pela internet: www.ticketsforfun.com.br (entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega)
Pelo telefone: 4003-5588, das 9h às 21h (entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega)
Bilheteria oficial: Credicard Hall, das 12h às 20h (sem taxa de conveniência)
Lista de pontos de venda (com taxa de conveniência):
Postagem: Magno Oliveira
Siga Magno Oliveira no twitter: http://twitter.com/#!/oliveirasmagno



Siga o Folhetim Cultural no twitter: http://twitter.com/#!/FolhetimCultura

Fonte: Portal IG

L’Oréal lança calendário Cabeleireiros contra Aids 2012 renda será destinada à Sociedade Viva Cazuza


  


L’Oréal lança calendário Cabeleireiros contra Aids 2012 renda será destinada à Sociedade Viva Cazuza

Já virou tradição. À medida que o final do ano se aproxima, todos começam a ficar ansiosos com a chegada do calendário da campanha Cabeleireiros Contra Aids. E, para a edição de 2012, não será diferente. Dia 7 de novembro, a partir das 19h, um coquetel celebrará o lançamento, com exposição das fotos que ilustram os meses da folhinha, no 3º piso do Shopping Leblon, no Rio de Janeiro.  
 
Fonte: Site Cazuza



Postagem: Magno Oliveira
Siga Magno Oliveira no twitter: http://twitter.com/#!/oliveirasmagno
Siga o Folhetim Cultural no twitter: http://twitter.com/#!/FolhetimCultura

Museu da Casa Brasileira recebe grupo La Soleá para comemorar bicentenário da Independência do Uruguai


Trio uruguaio formado por Gonzalo Lobecio, Mariano Fleurentdidier e Augusto Batista apresenta música instrumental com arranjos e harmonias originais
Para festejar o bicentenário da Independência do Uruguai, que acontece neste ano, o Museu da Casa Brasileira - instituição da Secretaria de Estado da Cultura – recebe o trio La Soleá, dia 31 de outubro, às 19h30. Com entrada gratuita, a apresentação é uma realização em parceria com o Consulado Geral do Uruguai em São Paulo.
O grupo formado pelos violonistas Gonzalo Lobecio e Mariano Fleurentdidier e por Augusto Batista (cajon flamenco), interpreta músicas inspiradas em ritmos latinos e afro-uruguaio, como o flamenco e o candomblé, adaptadas ao violão clássico. Criado em fevereiro de 2008, o La Soleá, originário da cidade de Colônia del Sacramento, tem realizado várias apresentações no Uruguai, na Argentina e também no Brasil.
Em São Paulo, a temporada de shows do grupo incluiu passagens por renomadas casas de jazz, como Tom Jazz e Syndikat, e pelo Grand Hyatt Hotel. Na Argentina, fez uma turnê com Gilberto Gil, no Teatro Gran Rex, em Buenos Aires. No seu país de origem, realizou uma sequência de apresentações no Teatro Plaza Montevideo, com a colombiana Totó la Momposina, uma das principais representantes da música latino-americana atual.
Gonzalo Lobecio iniciou sua formação musical com violão clássico, passando em seguida ao flamenco, tendo integrado outros grupos antes da formação do La Soleá. Atualmente divide seu tempo entre o trio e sua formação na Escuela Universitária de Música de Montevideo. Mariano Fleurentdidier também começou sua formação em um conservatório de música clássica na Argentina, seu país de origem, e seguiu tocando e compondo com grupos dos mais variados estilos, do blues ao heavy metal. Augusto Batista iniciou sua carreira como músico em comparsas de candomblé (grupos do folclore uruguaio formados somente por tambores), passando a acompanhar diferentes músicos e bandas como percussionista até formar, com Mariano e Gonzalo, o La Soleá.

Serviço: Música no Museu -- Grupo La Soleá Realização: Museu da Casa Brasileira e Consulado Geral do Uruguai em São PauloApresentação: Dia 31 de outubro, às 19h30


Local: Museu da Casa BrasileiraEndereço: Av. Faria Lima, 2705 - Jardim Paulistano


Tel. 3032-3727


Ingresso: Grátis 
Acesso a portadores de deficiência física.Visitas orientadas: 3032-2564 


agendamento@mcb.org.br Site: www.mcb.org.br  twitter.com/mcb_org 


Bicicletário com 20 vagas


Estacionamento: Evento Noturno: preço único de R$ 15,00.


Postagem: Magno Oliveira

Siga Magno Oliveira no twitter: http://twitter.com/#!/oliveirasmagno

Siga o Folhetim Cultural no twitter: http://twitter.com/#!/FolhetimCultura

Fonte: Josi Campos A4 Comunicação









domingo, 30 de outubro de 2011

No Café da Manhã com Poesia: Quando eu for poetizar


Magno Oliveira é poeta, blogueiro e repórter cultural. Junto com o radialista Bruno Martins criou o Blog Folhetim Cultural e todo sábado escreverá No Café da Manhã com Poesia ás 07 da manhã, com reprise aos domingos ás 09 horas da manhã.
E-mail do blog: folhetimcultural@hotmail.com
Magno Oliveira no twitter: http://twitter.com/#!/oliveirasmagno
Telefone: 55 11 61903992
E-mail/ Orkut: oliveira_m_silva@hotmail.com



Poesia: Quando eu for poetizar

Quando eu for poetizar

Deixe me sozinho,

Pois, quando eu poetizo não sinto falta de carinho.

Quando poetizo não me perco no caminho.

Quando eu for poetizar

Não fique aqui comigo, pode sair,

Pois, minha poesia é igual ao seu sorrir.

Quando eu poetizo não sinto dor

E nem falta do seu amor.

sábado, 29 de outubro de 2011

Charge Amante Passional por Alexandre Costa


Alexandre Costa – Formado em Comunicação e Tecnologia, Design gráfico, escrevinhador. Nascido no Rio de Janeiro e morador de Santos. Começou a escrever em 2001, mas desde a adolescência rabisca seus textos. Criou o amante passional em 2009.
Aos sábados Amante Passional será postado sempre ás 15 horas.
Twitter do Folhetim Cultural: http://twitter.com/#!/FolhetimCultura
E-mail do Folhetim Cultural: folhetimcultural@hotmail.com
Blog do Alexandre Costa: http://amantepassional.wordpress.com


Devaneios do Ranzinza por Roberto Prado


Roberto Prado, 49 anos Santos, São Paulo.

Publicou dois livros, é funcionário público. Talentoso escritor, irá escrever aos sábados 10 horas da manhã, no Folhetim Cultural com reprise nas terças ás 20 horas. Pelo Folhetim ainda escreverá uma vez ao mês no Chá das 5.
Blog do Roberto Prado: http://blogdonemesis.blogspot.com/
E-mail do Folhetim Cultural: folhetimcultural@hotmail.com
E-mail: rpjbarbosa@fazenda.sp.gov.br

A CASA NOVA




Entramos com alegria incontida na casa nova. Casa nova é força de expressão, era a nossa primeira casa.

Linda como toda primeira casa, espaçosa, assim parecia sem os móveis, e arejada, muita luz do sol por todas as janelas o dia inteiro e um pequeno quintal nos fundos para a horta de nossos sonhos. Comida natural, tirada direto da terra e outras bobagens new age...

Contamos para a nossa mudança...

Que chegou numa quinta-feira.

Não chovia, mas o céu anunciava água, muita água. Por isso apertamos os homens para trabalharem o mais rápido possível, e para estimulá-los prometemos uma gorda propina.

Antes da chuva chegar os móveis estavam dentro da casa.

Por apenas uma hora e cinqüenta e sete minutos fomos felizes ali...

Na sala todos com os moveis amontoados, começamos a repensar a idéia da propina, pois os homens largaram tudo na parte de baixo da casa, prometendo - às custas de outra propina – voltarem no dia seguinte para nos ajudarem a subir os móveis de quarto.

Cansados, resolvemos que dormiríamos na sala mesmo, empurraríamos o que pudéssemos para os lados, colocaríamos o colchão no meio e depois, muito depois, pensaríamos o que fazer.

Alguns trovões e relâmpagos depois, cai a energia da rua e descobrimos que não tínhamos uma vela sequer na casa nova...

Com o barulho da chuva, acabamos por dormir...

No dia seguinte acordamos assustados!

A casa em que nos encontrávamos não parecia em nada com a casa do dia anterior, a casa que havíamos comprado com todas as nossas economias, nem a cor das paredes era igual a da véspera. Pensei que ainda estava sonhando, mas voltei à realidade com o grito de minha mulher.

Lógico que duas pessoas não poderiam ter o mesmo sonho, mas descobrimos depois, poderiam compartilhar o mesmo pesadelo.

Nada ali dentro era igual à véspera, nada, das mobílias à própria casa. Onde estava o quintal para nossa horta? As grandes janelas por onde entraria sol durante todo o dia? As paredes, o piso, o teto? Teríamos saído de casa durante a noite como dois sonâmbulos? Impossível, acho que qualquer sonâmbulo acordaria com a tempestade de ontem à noite.

Subi as escadas para ver o resto da casa, e qual não foi meu espanto em ver que a parte de cima praticamente não existia.

Onde deviriam haver três quartos com sacadas, dois banheiros, corredores, não havia nada, nada! Somente um grande galpão onde o sol apareceria somente como fotografia numa folhinha. Tudo escuro, úmido, fétido.

O chão estava pegajoso, e pude perceber pelo mal cheio que estava coberto de corpos de pombos mortos. Ainda chocado pus-me a querer entender como pombos deveriam ter entrado ali em vez de tentar entender o que houve com a minha casa.

Desço ao ouvir minha mulher me chamar do que deveria ser o quintal dos fundos.

Lá a encontro tão chocada quanto eu. Onde deveria estar o quintal com terra havia uma caixa quadrada de três por três exatamente no meio do terreno, agora arenoso e sujo (mais pombos mortos).

Por alguns segundo ficamos aparvalhados vendo aquele cubo de madeira sem saber o que fazer.

Voltamos à sala resolvidos a falar com a imobiliária, com a polícia, com dom José, o bispo, amigo da família de minha mulher. Mas, é claro, o telefone “não havia mais” também.

Sumira.

Desesperados corremos para fora, afinal algum vizinho deveria ter visto alguma coisa acontecendo enquanto dormíamos.

Mas qual não foi a nossa surpresa quando deparamos com a rua...

A rua propriamente não existia, era um areal sem fim, cercado de árvores raquíticas, quando não, mortas e secas, com casa hora aqui, hora ali. Casebres na verdade, casebres toscos que só não estavam caídos ao chão por força divinamente pagã.

E estando do lado de fora nos ocorreu olhar para  nossa casa e qual não foi nosso espanto em ver no lugar de nosso lar, mais um casebre, mais um miserável e tosco casebre de madeira, podre, sujo e, como seria possível?, sem o segundo andar, aquele segundo andar que minutos antes eu havia visto?

Minha mulher começou a chorar mais intensamente ainda, para acalmá-la levei-a para dentro da casa, digo, casebre.

Agora lá dentro para nossa reserva de espanto, vimos que toda nossa mobília recém comprada havia sido substituída por caixotes de madeira, tão ou mais podres e velhos que a nossa nova casa.

Ela desmaiou chocada.

Consegui ajeitá-la sobre uns panos – que há poucas horas atrás havia sido nosso enxoval – e deixei a ali.

Voltei à rua para fumar - pois encontrei um maço de cigarros já pela metade no bolso de minha calça e acho que cabe aqui uma explicação, eu não fumo – e tentar entender mais esse absurdo.

Fumei dois cigarros, praticamente acendendo um no outro, e tudo o que consegui foi tossir até chorar, prova cabal que eu não sou um tabagista. Voltei para dentro para ver como estava minha mulher.ela estava despertando, e suas primeira palavras foram:

- Você voltou a fumar?

Diante de tudo o que estava nos acontecendo deixei prá lá a explicação de que nunca havia fumado, ela sabia disso pois namoramos por cinco anos e além de tudo, eu tinha bronquite! Mas resolvi relevar...

A levantei do chão, nada respondi quando ela me perguntou pelos edredons, mantas e lençóis, não respondi sobre o desaparecimento dos travesseiros, das roupas, de tudo enfim. Estava decidido a pegar nosso carro e fugirmos dali. Nada lhe falei desse pensamento, pois o carro poderia ter desaparecido também à essas horas...

Ela resolveu voltar ao que deveria ser ou ter sido, sei lá agora, o nosso quintal. A caixa quadrada ainda estava lá, mas agora tinha um adesivo onde se lia para não tocar.

Adivinhem, ela tocou.

Foi quando as sirenes tocaram, as luzes se acenderam, as paredes caíram e um mar de aplausos inundou o ar.

Do nada, pelo menos assim me lembro, um homem sorridente, com mais dentes na boca que toda uma geração de jacarés, apareceu à nossa frente.

Esticou o braço, me cumprimentou, abraçou minha mulher, e dirigindo-se à uma câmera, que surgiu do nada como ele, disse:

- Uma pena senhoras e senhores, uma pena. Eu tinha certeza que essa senhorita não ia tocar na caixa, tinha certeza.  – e dirigindo-se a nós completou:

- Vocês acabaram de perder dois milhões de reais, dois milhões de reais.

- Foi nesse momento que ela pulou no pescoço de apresentador, depois disso, tudo é um borrão doutor!