JULIANNA GRANJEIA
MARCUS PRETO
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Atualizado às 11h32.
O músico carioca Nelson Jacobina, 58, morreu às 6h40 desta quinta-feira (31). Ele estava internado desde domingo (27) na UTI do hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo (RJ).
Segundo o hospital, a morte foi em decorrência do câncer disseminado.
O velório a partir das 13h de hoje na capela oito do cemitério São João Batista, em Botafogo. O sepultamento acontecerá às 16h.
Jacobina reclamou de falta de ar depois de voltar de uma viagem de trabalho, já no Rio. Foi levado imediatamente ao hospital e internado com quadro de metástase (situação em que o câncer se espalha por mais órgãos).
Marlene Bergamo - 1º.mar.03/Folhapress | ||
Arto Lindsay, Jorge Mautner e Nelson Jacobina no camarote de Gilberto Gil, no Carnaval de Salvador de 2003 |
Ele estava sedado e respirava por meio de aparelhos.
Há 15 anos, o músico descobriu um tumor abaixo do queixo --e, depois da operação, foi dado como curado. A doença voltou há cinco anos e foi se alastrando e comprometeu todos os órgãos vitais, principalmente o pulmão.
Desde que a doença começou a complicar, amigos do músico se juntavam para ajudar nas altas despesas com os remédios.
Compositor e violonista, Jacobina era parceiro de Jorge Mautner desde os anos 1970. Compuseram juntos, entre muitas, as canções "Lágrimas Negras", gravada por Gal Costa, e "Maracatu Atômico", que ganhou registros famosos de Gilberto Gil e Chico Science & Nação Zumbi.
Desde o começo dos anos 2000, Jacobina atuava como músico na Orquestra Imperial. Mesmo muito doente, gravou, há cerca de um mês, o segundo álbum de estúdio da big band carioca.
Fonte: Folha. com
Postagem: Magno Oliveira
Isso sim é uma lastima. ô maldito mês de maio!!!!
ResponderExcluir