Sempre encontrei verdadeiro fascínio na poesia, sendo por ela constantemente atraída,
por sua forma subjetiva e rica de expor sentimentos e idéias com profundo lirismo.
Quando comecei a escrever algumas linhas, na minha adolescência, foi através da forma
poética que encontrei expressão. Os versos fluíam tão naturalmente e com tamanha
facilidade que não pensava nas palavras, elas vinham e se apossavam de mim (risos).
Me sentia um mero instrumento daquele "algo" que de mim se apoderava, a inspiração.
Com o passar do tempo fui encontrando novas formas de expressão, como o conto e a
crônica, encontrando prazer e desenvolvendo uma fluência na escrita desses gêneros,
mas a poesia continua sendo a minha paixão e a minha catarse.
Biografia
Nascida no Rio de Janeiro (RJ).
É educadora e pós-graduada em Pedagogia
Identificada com as diversas propostas em textos literários, escreve também com
resultados diversificados.
Seus textos incluem contos, crônicas, aforismos, haicais e poesias.
Alguns deles são publicados na internet, em sites, blogs e revistas eletrônicas.
Escreveu um livro de contos "Rocktales - Contos do Rock"" com o escritor Beto Palaio, a ser publicado em breve.
Blogs Pessoais:
Labirintos da Alma - http://labirintosdaalma.blogspot.com/
Participação como Colunista:
Comunidade Literária Benfazeja
Revista Contemporartes
Textos na Internet:
Comunidade Literária Benfazeja - http://www.benfazeja.com/
Revista Zunai
Facebook:
Grito Criativo
https://www.facebook.com/groups/poeticadoencontro/?notif_t=group_activity
Grupos do facebook nos quais participa:
Vidráguas
Contato: ianerubens@gmail.com
iane.mello@hotmail.com
Por Ianê Mello
Têmpora
nua
crua
cruel
fria
Tempo
esquivo
cativo
volátil
ilimitado
Na têmpora desvanecida
Nua tez de emoções
Crua como estopa
Cruel ao envelhecer
Fria em impressões
No tempo que vaga
Esquivo que escapa
Volátil como o ar
Ilimitado em sua finitude
Seca o ar o suor
da tez fria e nua
No tempo que se faz
cativo em agoras
No ar que escapa
em profundos ais
em noites mal dormidas
Na crueza das horas
um grito atento
no delimitar as linhas
que no rosto se apegam
É chegada a hora
nos minutos sem perdão
Cai o pano
...
finda o ato
nua
crua
cruel
fria
Tempo
esquivo
cativo
volátil
ilimitado
Na têmpora desvanecida
Nua tez de emoções
Crua como estopa
Cruel ao envelhecer
Fria em impressões
No tempo que vaga
Esquivo que escapa
Volátil como o ar
Ilimitado em sua finitude
Seca o ar o suor
da tez fria e nua
No tempo que se faz
cativo em agoras
No ar que escapa
em profundos ais
em noites mal dormidas
Na crueza das horas
um grito atento
no delimitar as linhas
que no rosto se apegam
É chegada a hora
nos minutos sem perdão
Cai o pano
...
finda o ato
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