Sou o Bruno Martins tenho 20 anos, locutor e apresentador de programa em uma rádio comunitária. Escrevo desde os 14 anos, entre criticas e poesias. Espero que gostem das minhas escritas.
Exílio Poético
“O homem é um ser que se criou ao criar uma linguagem.”
De onde vem tanta lucidez homens que descobriram a poesia, que descreveram no papel um mundo que hoje não existe que enfrentaram o poder da ditadura, o exílio lugar de dor onde eles escreveram suas melhores poesias numa maneira de fazer com que o Brasil não virasse um lirismo bem comportado.
Homens que inventaram sua própria política a da loucura de fazer uma poesia critica, nada de prosa doutrinária a eles não existia nobreza o povo era o respeito.
A arte de criar uma linguagem modernista transformou suas poesias em artes plásticas, músicas e filmes. José Saramago, Caetano Veloso, Chico Buarque e Jorge Amado. Homens ou heróis? Poetas ou críticos? São apenas humanos escravos do amor da poesia do escárnio sem fim que procuraram em suas obras encontrar um novo e melhor mundo, mais amplo, de mais luz, menos estreito do que esse onde eles um dia porventura amaram e morreram de tanto amar.
Vivemos hoje uma vida feita de restos de poesia e sobras de ignorância, que custa tanto a se acabar por isso às vezes paramos e pensamos em coisas que nos fazem chorar estamos velhos demais para a luxúria da burguesia que esconde a arte da nossa poesia que tornam assim aqueles tais loucos poetas criadores da academia dos rebeldes em relíquia algo velho, nos fazendo sentir saudades de quando o mundo era apenas lucidez.
caríssimo!
ResponderExcluirEstamos muito velhos para tanta coisa....
Acredito que a poesia não morre. Apenas muda, modifica-se com o passar do tempo. Chico Buarque, Caetano, Jorge Amado, Guimarães Rosa, esse com excelência tiveram sua fase e eternizaram sua linguagem, A vida agora é corrida, ninguém quer mais ler um poema com mais de duas estrofes. Vieram os Haikais, mas a poesia viverá pelo menos até eu morrer. Eu que nem sou tão boa assim.
ResponderExcluirAbraços
Mirze
Procede...
ResponderExcluirComo dizia Miguel Torga: escrevo como quem usa os versos em legítima defesa...
ResponderExcluirÉ assim, não é?
Gostei do texto.
Beijos.
Acredito na poesia como quem acredita na força da palavra... Se em algum momento viajamos sem nos mexer encontramos a poesia igual e imutável...
ResponderExcluirParabéns pelo blog, gostei muito