Todos os sábados ás 23 horas, o Folhetim Cultural estará fazendo esta homenagem ao Raulzito, Raul Seixas, Direto do baú do Raul. Com uma canção desse extraordinário nome da música brasileira.
Gita Raul Seixas
Origem da música
Gita, de Raul Seixas, é baseada no Bhagavad-Gitã, parte do Mahabarata, que seria a "bíblia" da religião hindu de Krishna. No texto um guerreiro, Arjuna, interroga Krishna sobre o seu significado (de Krishna). Krishna responde com frases como: "Entre as estrelas sou a lua... entre os animais selvagens sou o leão... dos peixes eu sou o tubarão.... de todas as criações eu sou o início e também o fim e também o meio... das letras eu sou a letra A... eu sou a morte que tudo devora e o gerador de todas as coisas ainda por existir... sou o jogo de azar dos enganadores..." em que obviamente se basearam os versos de Gita.
Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando, foi justamente num sonho que Ele me falou:
Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado,
Não falo de amor quase nada,
Nem fico sorrindo ao teu lado.
Por que é que eu sou tão calado,
Não falo de amor quase nada,
Nem fico sorrindo ao teu lado.
Você pensa em mim toda hora.
Me come, me cospe, me deixa.
Talvez você não entenda,
Mas hoje eu vou lhe mostrar.
Me come, me cospe, me deixa.
Talvez você não entenda,
Mas hoje eu vou lhe mostrar.
Eu sou a luz das estrelas;
Eu sou a cor do luar;
Eu sou as coisas da vida;
Eu sou o medo de amar.
Eu sou a cor do luar;
Eu sou as coisas da vida;
Eu sou o medo de amar.
Eu sou o medo do fraco;
A força da imaginação;
O blefe do jogador;
Eu sou!... Eu fui!... Eu vou!...
A força da imaginação;
O blefe do jogador;
Eu sou!... Eu fui!... Eu vou!...
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou o seu sacrifício;
A placa de contra mão;
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição.
A placa de contra mão;
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição.
Eu sou a vela que acende;
Eu sou a luz que se apaga;
Eu sou a beira do abismo;
Eu sou o tudo e o nada.
Eu sou a luz que se apaga;
Eu sou a beira do abismo;
Eu sou o tudo e o nada.
Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra,
Do fogo, da água e do ar!
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra,
Do fogo, da água e do ar!
Você me tem todo dia,
Mas não sabe se é bom ou ruim.
Mas saiba que eu estou em você,
Mas você não está em mim.
Mas não sabe se é bom ou ruim.
Mas saiba que eu estou em você,
Mas você não está em mim.
Das telhas eu sou o telhado;
A pesca do pescador;
A letra "A" tem meu nome;
Dos sonhos eu sou o amor.
A pesca do pescador;
A letra "A" tem meu nome;
Dos sonhos eu sou o amor.
Eu sou a dona de casa
Nos pegue pagues do mundo;
Eu sou a mão do carrasco;
Sou raso, largo, profundo.
Nos pegue pagues do mundo;
Eu sou a mão do carrasco;
Sou raso, largo, profundo.
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão;
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão.
E o dente do tubarão;
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão.
Eu!
Mas eu sou o amargo da língua,
A mãe, o pai e o avô;
O filho que ainda não veio;
O início, o fim e o meio.
O início, o fim e o meio.
Eu sou o início,
O fim e o meio.
Eu sou o início
O fim e o meio.
Letra: http://letras.terra.com.br/raul-seixas/48312/Mas eu sou o amargo da língua,
A mãe, o pai e o avô;
O filho que ainda não veio;
O início, o fim e o meio.
O início, o fim e o meio.
Eu sou o início,
O fim e o meio.
Eu sou o início
O fim e o meio.
Amanhã ás 6 da manhã No Café da Manhã com Poesia coluna do poeta Magno Oliveira.
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Ao menos dá para ler as palavras, a conta foi fechada no YouTube. boa semana
ResponderExcluiro vídeo foi retirado antes da postagem mas iremos colocar um novo vídeo para compensar aqui o leitor do Folhetim Cultural não perde.
ExcluirMagno Oliveira
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