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Cartaz do Festival de Berlim 2013 pergunta "Onde está Jafar Pahani?": cineasta foi proibido de ir ao evento
O Irã se queixou aos organizadores do Festival de Cinema de Berlim
por dar ao diretor iraniano Jafar Panahi um prêmio por um filme feito desafiando uma proibição estatal de 20 anos.
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Panahi dividiu o prêmio de melhor roteiro em Berlim no
sábado (17) por "Closed Curtain" com o codiretor Kamboziya Partovi por um
filme feito em segredo, que reflete os aspectos da vida de Panahi na
prisão domiciliar na República Islâmica.
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"Nós protestamos junto ao Festival de Cinema de Berlim.
Suas autoridades devem consertar o seu comportamento, porque na troca
cultural e cinematográfica, isso não é correto", disse Javad Shamaqdari,
chefe da organização nacional de cinema do Irã, relatou a agência
iraniana de notícias estudantil (ISNA).
O filme segue a história de duas pessoas em fuga de
seguranças do Estado e é considerado por críticos como um retrato de
múltiplas camadas de como as restrições ao trabalho e movimentação do
cineasta o deixaram em depressão e fizeram até mesmo pensar em suicídio.
O Irã proibiu Panahi de fazer filmes por 20 anos em 2010 e
ele foi condenado a 6 anos de prisão sob a acusação de "propaganda
contra o Estado" após a eleição presidencial disputada de 2009.
Enquanto permanece em casa sob prisão domiciliar, Panahi
anteriormente se descreveu como vítima de uma injustiça e uma declaração
da Anistia Internacional publicada na época de sua condenação afirmou
que ele pode ser forçado a ir a prisão a qualquer momento.
Panahi não pôde participar do Festival de Berlim.
Em junho primeira edição da revista digital Folhetim Cultural solicite e receba via e-mail: folhetimcultural@hotmail.com
Fonte IG Postagem Magno Oliveira
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