sábado, 19 de fevereiro de 2011

Chá das 5 com Bruno Martins


Sou o Bruno Martins tenho 20 anos, locutor e apresentador de programa em uma rádio comunitária. Escrevo desde os 14 anos, entre criticas e poesias. Espero que gostem das minhas escritas.

Exílio Poético

“O homem é um ser que se criou ao criar uma linguagem.”


De onde vem tanta lucidez homens que descobriram a poesia, que descreveram no papel um mundo que hoje não existe que enfrentaram o poder da ditadura, o exílio lugar de dor onde eles escreveram suas melhores poesias numa maneira de fazer com que o Brasil não virasse um lirismo bem comportado.
Homens que inventaram sua própria política a da loucura de fazer uma poesia critica, nada de prosa doutrinária a eles não existia nobreza o povo era o respeito.
A arte de criar uma linguagem modernista transformou suas poesias em artes plásticas, músicas e filmes. José Saramago, Caetano Veloso, Chico Buarque e Jorge Amado. Homens ou heróis? Poetas ou críticos? São apenas humanos escravos do amor da poesia do escárnio sem fim que procuraram em suas obras encontrar um novo e melhor mundo, mais amplo, de mais luz, menos estreito do que esse onde eles um dia porventura amaram e morreram de tanto amar.
Vivemos hoje uma vida feita de restos de poesia e sobras de ignorância, que custa tanto a se acabar por isso às vezes paramos e pensamos em coisas que nos fazem chorar estamos velhos demais para a luxúria da burguesia que esconde a arte da nossa poesia que tornam assim aqueles tais loucos poetas criadores da academia dos rebeldes em relíquia algo velho, nos fazendo sentir saudades de quando o mundo era apenas lucidez.

5 comentários:

  1. caríssimo!
    Estamos muito velhos para tanta coisa....

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  2. Acredito que a poesia não morre. Apenas muda, modifica-se com o passar do tempo. Chico Buarque, Caetano, Jorge Amado, Guimarães Rosa, esse com excelência tiveram sua fase e eternizaram sua linguagem, A vida agora é corrida, ninguém quer mais ler um poema com mais de duas estrofes. Vieram os Haikais, mas a poesia viverá pelo menos até eu morrer. Eu que nem sou tão boa assim.
    Abraços

    Mirze

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  3. Como dizia Miguel Torga: escrevo como quem usa os versos em legítima defesa...
    É assim, não é?
    Gostei do texto.
    Beijos.

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  4. Acredito na poesia como quem acredita na força da palavra... Se em algum momento viajamos sem nos mexer encontramos a poesia igual e imutável...

    Parabéns pelo blog, gostei muito

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