domingo, 31 de julho de 2011

Chá das 5 com Ailton Sales Especial

Ailton Sales é trovador e artesão. Uma vez por mês no chá das  5 irá participar do Chá das 5, aqui no Folhetim Cultural.
E-mail para contato:  sales.ailton@hotmail.com


DOIS MIL ANOS

Dois mil anos se passaram
Que ELES na cruz O pregaram
Por não querer aceitar
Que era ELE o SALVADOR
O CRISTO NOSSO SENHOR
Que vinha nos libertar
Dois mil anos se passaram
E ELES não acreditaram
Nos ensinamentos SEUS
Que entre nós tinha nascido
O MESSIAS prometido
JESUS o FILHO DE DEUS
Dois mil anos se passaram
Tantos anos não bastaram
Para o Homem compreender
Com toda sua ciência
Que ele só tem prepotência
Só JESUS tem o poder
Dois mil anos se passaram
E os homens continuaram
Com seu instinto mesquinho
Sem saber que não são nada
Eles abrem a picada
Só Jesus faz o caminho
Dois mil anos se passaram
Agora os tempos chegaram
Ninguém pode duvidar
Que a hora está chegando
Jesus Cristo está voltando
Para o pecador julgar
Dois mil anos se passaram
Aqueles que se fecharam
Dentro do próprio egoismo
Colherão o que plantaram
Para sí mesmo cavaram
O mais profundo abismo
Dois mil anos se passaram
Os que ainda não aceitaram
Que a salvação é Jesus
Agora será diferente
O pecador renitente
É quem terá sua cruz
Dois mil anos se passaram
Só os que perseveraram
Na fé no amor no perdão
Por certo verão Jesus
Na plenitude da luz
Á estender lhes a mão.

Devaneios do Ranzinza por Roberto Prado Especial


Roberto Prado, 49 anos Santos, São Paulo.

Publicou dois livros, é funcionário público e todo mês fará sua participação no Chá das 5 aqui no Folhetim. E todos os sábados ás 10 horas terá esta coluna especial. Com reprise nas terças feiras ás 20 horas, hoje esta edição é especial.

A pipa
leve
puxa linha
a pipa
no azul do céu
não vê
o vermelho
no asfalto
negro
não vê o cerol
no pescoço
do motoqueiro
morto.

sábado, 30 de julho de 2011

OPERETA CONVIDA - 'HOMENS DE PAPEL'‏


Ponto de Cultura Opereta convida você e família para o espetáculo 'Homens de Papel', de Plínio Marcos, com direção de Patrícia Albuquerque. A peça é resultado do aprendizado de cinco meses da 3ª turma de alunos dos cursos de Artes Cênicas, Produção Cultural e Criação Gráfica do Projeto Mãos à Obra patrocinado pelo Ministério da Cultura e Secretaria de Cultura do Estado de S. Paulo, através dos Programas Mais Cultura e Cultura Viva. O projeto tem, ainda, o apoio da Prefeitura de Poá e da Edcon Contabilidade.

As apresentações serão em comemoração aos 17 anos de fundação da Associação Cultural Opereta. Outros espetáculos de grupos parceiros também serão encenados no evento. Segue abaixo, programação completa:

30/07 - 17h30 - Apresentação Musical - Núcleo de Música Opereta
             20h00 - Homens de Papel - Cia. Teatral Mãos à Obra

31/07 - 19h00 - Homens de Papel - Cia. Teatral Mãos à Obra

06/08 - 16h00 - As Trapaças de um Cangaceiro - Grupo Bandolengos

07/08 - 16h00 - O Auto da Luz - Núcleo Teatral Opereta
             19h00 - A História de uma Tonha - Cia. Teatral Mãos à Obra

13/08 - 20h00 - Kibuxixo - Cia. Siso Teatral

14/08 - 19h00 - Nova Canaã - Teatro da Neura    

Local: Associação Cultural Opereta
         Endereço: Rua Dr. Emílio Ribas, s/nº - V. Sopreter - Poá (próx. à Telefônica) 
         Ingressos: Os ingressos poderão ser trocados por 100 folhas de sulfite ou 100 copos descartáveis (água).

20/08 - 19h00 - Ação entre Amigos - Núcleo de Música Opereta
Local: Teatro Dr. Armando de Ré 
          Endereço: Rua Gal. Francisco Glicério, 1354 - Suzano
          Ingressos: Os ingressos deverão ser adquiridos pelo fone 4638-2700 (c/ Luciene).

Fonte: Opereta
Postagem: Magno Oliveira

Museu da Casa Brasileira abre em agosto exposição A rua é nossa... é de todos nós!


A discussão sobre os usos das ruas é o tema da exposição multimídia que reúne fotos, textos, vídeos e projeções. Programação paralela inclui atividades ao ar livre como passeios a pé e de bicicleta, mesas redondas, oficina e palestras

Com a proposta de debater e imaginar novas maneiras de ordenar e administrar a rua, entendida como um patrimônio coletivo, a exposição A rua é nossa... é de todos nós! reúne painéis fotográficos, vídeos e projeções, captados em cidades dos cinco continentes.  O evento de abertura da exposição em São Paulo acontece no Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, dia 2 de agosto, terça-feira. A partir das 19h30, a curadora da exposição, Mireille Apel-Muller, e o diretor de Projetos para  América Latina do IVM – Instituto pela Cidade em Movimento –, Andres Borthagaray, farão uma visita orientada para explicar ao público detalhes deste trabalho. Esta visita será repetida no dia 4, a partir de 10h.

Concebida e realizada pelo sociólogo François Ascher, professor do Institut Français d´Urbanisme (falecido em 2009), e por Mireille Apel-Muller, delegada-geral do IVM, a exposição contou com a colaboração de especialistas de diversas áreas. A realização é da Secretaria de Estado da Cultura, do Museu da Casa Brasileira e do Instituto pela Cidade em Movimento (IVM), com o apoio do PSA Peugeot Citroën. Uma programação paralela à exposição foi organizada pelo MCB e apoiada pelo Green Mobility, Portal Vitruvius, Parada Vital, Escola da Cidade e pelo curso de design da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.

“A nova exposição do MCB e sua programação paralela são importantes iniciativas em prol da valorização do espaço público; as pessoas podem e devem se apropriar da rua, descobrindo novos olhares sobre a cidade de São Paulo”, afirma o Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo. “Os museus são lugares propícios a discussão e reflexão a respeito de espaços públicos e dinâmicos como a rua”.

Inaugurada em Paris em 2007, a mostra já percorreu inúmeras cidades – entre elas Bogotá, Buenos Aires, Montreal, Beijing, Rosário, Toronto e Xangai –, promovendo, em cada uma delas, conferências, debates e diferentes tipos de eventos que, realizados com parceiros diversos, contribuem para acrescer conteúdos e diversificar as reflexões sobre o uso das ruas.

Módulos: conceitos universais interagem com a parte brasileira

A Rua É Nossa... é de todos nós! é dividida em quatro módulos que reúnem diferentes temas relacionados aos múltiplos aspectos da rua e exibem reproduções fotográficas e textos em diferentes suportes: totens, painéis, vídeos e sala de projeção. Ao longo desses quatro anos, a exposição ganhou área nova, organizada em torno da projeção do vídeo imersivo Você não está na rua, você é a rua!, dirigido pelo francês Bruno Badiche, da Malice Images, produtora multimídia especializada em conteúdos para museus e exposições.

O primeiro módulo, denominado 50 Projetos Para Imaginar a Rua do Futuro, é composto de propostas de arquitetura e urbanismo que reinventam ruas e seus sistemas. O objetivo desta releitura é propor uma melhor utilização e funcionalidade do espaço público, propiciando o contato, a aproximação e o relacionamento.

Com o título A rua dos cidadãos, o segundo módulo explora a rua como um lugar para se praticar a cidadania, por meio do engajamento dos seus habitantes. São abordados temas como a segurança e a questão da vídeo-vigilância; a civilidade e o respeito às regras no espaço público; as sete velocidades e a forma de organização moderna  - que separa as mobilidades de acordo com suas funções e velocidades -, e as questões de governabilidade.

As ruas como mídias, lugares e meios de comunicação e de troca são o tema do terceiro módulo, que aborda a perturbação que o telefone celular, a propaganda interativa ou os games trazem ao imaginário, e também a forma de se utilizar o espaço público. Há uma pergunta inerente: como nos comunicamos com a rua e na rua O enfoque é o impacto das novas tecnologias de comunicação, os usos festivos e de lazer, e os novos imaginários.

As condições da estrutura física das cidades e de sua organização, como estacionamentos, limpeza, áreas destinadas a crianças, acesso para deficientes físicos, transportes públicos, profis­sões relacionadas, pedágio, arte, sinalização, a rua 24 horas, são tratadas no quarto módulo - Mais outras treze questões de sociedade. As imagens reproduzidas, provenientes de 42 cidades do mundo, foram disponibilizadas pela rede de televisão Voyage, especializada em viagens.

Atividades paralelas
Como parte da proposta de debater e imaginar novas maneiras de ordenar e administrar a rua, as atividades paralelas à exposição alargam e aprofundam o diálogo com o público, que é convidado não somente a participar do debate, mas também a se apropriar das ruas com atividades que permitam a descoberta de novos ângulos da cidade.

Para abrir a programação, no dia 9 de agosto, o Green Mobility, consultoria especializada na melhoria da mobilidade sustentável de empresas e governos, organiza uma mesa redonda mediada por Lincoln Paiva, fundador da instituição. A discussão pretende trazer à superfície o que pensa a “massa” invisível de seres humanos que circulam pela cidade, debatendo a possibilidade de uma nova política de mobilidade urbana espacial e social. A mesa tem presença confirmada do Secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho, do Presidente do Movimento Estadual da População em Situação de Rua, Robson Mendonça, e do Secretario Municipal da Habitação, Ricardo Pereira Leite, entre outros convidados.

Em sua passagem por São Paulo, a mostra ganha um complemento com atividades ao ar livre. Organizado pelo Portal Vitruvius, com parceria da Escola da Cidade, um passeio a pé pelo centro de São Paulo fará parte do calendário. O objetivo desta atividade é possibilitar o conhecimento dos edifícios e logradouros significativos do ponto de vista histórico e arquitetônico, além de motivar o deslocamento alternativo pela cidade, valorizando o sistema metroviário e o percurso a pé. O tour será realizado no sábado, dia 13.

No dia 20 de agosto, a oficina de projeto urbano Repensando o espaço público no entorno do MCB discutirá propostas de intervenção para rever a relação entre o Museu da Casa Brasileira e a Avenida Faria Lima. Aberto ao público em geral e a especialistas e estudantes, o workshop será ministrado por Abílio Guerra, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Mackenzie (FAU Mackenzie) e Álvaro Puntoni, da Escola da Cidade e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), para 25 pessoas.

No dia 21 de agosto, com o apoio do Green Mobility, 20 bicicletas estarão disponíveis ao público para um passeio de 14 km por parques e museus.  O ponto de encontro será em frente ao Museu da Casa Brasileira e o percurso, planejado para ser leve e plano, será realizado pelas ciclofaixas de domingo. O número de inscrições é limitado e, quem preferir, poderá levar a sua própria bicicleta. 

As atividades incluem ainda, nos dias 27 e 28, sábado e domingo, a visita da bicicloteca, uma biblioteca móvel construída a partir de uma bicicleta com baú acoplado. A ideia deste projeto partiu do ex-morador Robson Mendonça, com o intuito de facilitar o acesso à leitura à população de rua. Livros poderão ser recebidos e doados ao público. 

Para finalizar a programação paralela, o professor Dr. Jorge Bassani, da FAU-USP, mediará uma mesa redonda abordando questões de legibilidade urbana por meio da comunicação visual.

Programação

2 de Agosto - 19h30 – Abertura oficial com visita orientada, conduzida pela curadora Mireille Apel-Muller e por Andrés Borthagaray.

4 de agosto – 10h – Visita orientada com Mireille Apel-Muller e Andrés Borthagaray

9 de agosto – 19h30 – Mesa Redonda Deslocamentos invisíveis – implicações na Mobilidade Urbana Espacial e Social.

13 de agosto – 10h – Passeio pelo Centro de São Paulo

20 de agosto – 9h30 – Repensando espaço público no entorno do MCB
Inscrições: Portal Vitruvius (25 Vagas)

21 de agosto – 8h – Passeio de Bicicleta

27 e 28 de agosto – Bicicloteca

1º de setembro – 19h30 – Mesa Redonda sobre a legibilidade urbana por meio da comunicação visual.
Serviço: A rua é nossa... é de todos nós!
Evento de abertura: 
2 de agosto, terça-feira, a partir das 19h30
Visitação:  até 11 de setembro
Horário: das 10h às 18h
Local: Museu da Casa Brasileira
Endereço: Av. Faria Lima, 2705 - Jardim Paulistano Tel. 3032-3727
Entrada Franca

Acesso a portadores de deficiência física

Visitas Especiais com Mireille Apel-Muller: 2 de agosto, às 19h30, e 4 de agosto, às 11h.
Inscrições das atividades: 3032-2564 agendamento@mcb.org.br
Site: 
www.mcb.org.br
twitter.com/mcb_org
Estacionamento: de terça a sábado até 30 min. grátis, até 2 horas R$ 8,00, demais horas R$ 2,00. Domingo: preço único de R$ 15,00. 
Bicicletário com 20 vagas.

Fonte: A4 Comunicação
Postagem: Magno Oliveira

Fundação Bienal abre edital nacional para workshop em torno da identidade da 30ª Bienal


Em iniciativa inédita, Fundação promove convocatória pública para workshop conduzido por equipe curatorial liderada por Luis Pérez-Oramas, renomados designers, pela Coordenação de Design e pelo Educativo da Bienal
A partir do dia 1º de agosto, a Bienal de São Paulo, em parceria com o Senac-SP, selecionará propostas de trabalho para integrarem uma iniciativa inédita na história da fundação: desenvolver e definir a identidade visual da 30ª Bienal em workshop exclusivo que acontecerá entre 03 e 07 de outubro no Centro Universitário do Senac, em São Paulo. Os interessados podem se inscrever a partir de 1 de agosto pelo site www.id30bienal.org.br
A seleção dos participantes do workshop será feita através da avaliação de propostas de trabalho, abertas a qualquer pessoa maior de idade e residente em território brasileiro. As propostas deverão apresentar um caminho para o desenvolvimento da identidade da Bienal no workshop, incluindo imagens de referência, um texto conceitual, uma proposta de desenvolvimento e um currículo resumido. 
A4 Comunicação
A identidade da 30ª Bienal será desenvolvida com os 12 participantes selecionados que irão debater suas propostas durante cinco dias. A oficina será conduzida pela Coordenação de Design da Bienal, pelos designers brasileiros Daniel Trech, Elaine Ramos e Jair de Souza, que já elaboraram rojetos para exposições da Bienal, e por um convidado internacional representado pela dupla de designers holandeses Mevis & van Deursen. As propostas serão posteriormente desenvolvidas para atender às necessidades de comunicação da Bienal que abrangem a divulgação impressa, espacial, publicitária e online. 
A avaliação será feita pela equipe curatorial da 30ª Bienal, liderada pelo venezuelano Luis Pérez-Oramas e composta pelos curadores associados André Severo, Tobi Maier e Isabela Villanueva, Coordenação de Design da Bienal, Curadoria do Educativo da Bienal e designers convidados.
 
A Iminência das Poéticas
A idéia do workshop baseia-se na linha curatorial adotada para a 30ª Bienal, intitulada AIminência das Poéticas. “A convocatória para a produção da identidade visual da Bienal parte da ideia que uma Bienal centrada na iminência das poéticas implica que a identidade visual também é uma plataforma poética”, afirma Luiz Péres-Oramas, curador da 30ª Bienal. Dentro o contexto da Iminência, a ideia da próxima exposição é de que, tudo o que já foi produzido na história da arte está na iminência de ressurgir em novos trabalhos e interpretações. E isso não é feito somente por artistas ou curadores, mas por todos que com elas entram em contato. Desse modo, os curadores conceberam uma forma de desenvolver a própria identidade visual da Bienal que tira partido desse diálogo entre o que já está dado e o que está por ser inventado: um workshop no qual designers que já fizeram projetos para outras bienais, acompanhados por curadores e designers da Bienal, trabalhem com pessoas que proponham novos caminhos para pensar essa identidade.
 
Fundação Bienal de São Paulo
Parque Ibirapuera - Portão 3 - Pavilhão Ciccillo Matarazzo
04094-000
São Paulo - SP - Brasil 
www.bienal.org.br
T +55 11 5576 7600

Postagem: Magno Oliveira
Fonte: A4 Comunicação

quinta-feira, 28 de julho de 2011

"Meus livros contaram histórias de vida", diz Fernando Gabeira‏


O escritor e deputado federal Fernando Gabeira (RJ) esteve na noite de terça-feira (26/7) em Suzano para uma palestra gratuita, realizada no Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi, dentro do projeto “Viagem Literária”, desenvolvido pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, em parceria com o governo do Estado. Ele contou a sua trajetória como escritor e respondeu a perguntas do público.


Meus livros foram para contar histórias de vida”, resumiu ele, após explicar o contexto em que foram escritas suas obras, como por exemplo o best seller “O que É Isso Companheiro”, sobre a luta armada no Brasil, que vendeu mais de meio milhão de exemplares e foi transformado em filme, que chegou a ser indicado ao Oscar. “Meu trabalho foi de memória, de contar a história tal como eu a vivi”, completou.

Gabeira também falou da importância da sua experiência como jornalista, que antecedeu sua atuação política durante a ditadura militar, para prepará-lo como escritor: “O caminho do jornalismo me deu o compromisso de ser direto”, disse ele, referindo-se ao seu estilo objetivo e simples de escrever.

O escritor contou que sua primeira obra e até hoje a mais conhecida foi escrita durante o período em que viveu na Suécia, durante o exílio. “Escrevi o livro enquanto trabalhava como porteiro de hotel”, revelou.

O autor também contou o contexto em que escreveu outras obras, como “O Crepúsculo do Macho”, uma reflexão sobre o exílio, e “Entradas e Bandeiras”, em que defende a liberdade do corpo, logo após seu retorno ao Brasil.



Nascido em 1941, Fernando Gabeira é mineiro de Juiz de Fora e carioca por opção desde 1963. No início da carreira, destacou-se como jornalista, na função de redator do Jornal do Brasil, onde trabalhou de 1964 a 1968. No final dos anos 1960, ingressou na luta armada contra a ditadura militar. Foi preso e exilado. Em dez anos de exílio, esteve em vários países, como o Chile e a Suécia. Com a anistia, voltou ao Brasil no final de 1979.

Antes da palestra, Gabeira foi recebido pelos secretários municipais Walmir Pinto (Cultura) e Mauro Vaz (Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Negócios e Turismo).

O projeto “Viagem Literária” tem o objetivo de levar escritores para contar sua trajetória ao público, além de divulgar bibliotecas.

Fotos: TAÍS ARANHA/SECOM-SUZANO
Fonte: SECOM (Secretaria de Comunicação de Suzano)
Postagem:Magno Oliveira

Teatro Municipal recebe espetáculo de dança nesta quinta


O Teatro Municipal Dr. Armando de Ré recebe nesta quinta-feira (28/7), às 20h, o espetáculo de dança “Todas as Tardes”, com a Silvia Geraldi Cia. de Dança. A entrada é gratuita e os ingressos devem ser retirados no local uma hora antes do início do espetáculo.

A vinda do espetáculo a Suzano é promovida pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, por meio do Programa de Ação Cultural (Proac), da Secretaria de Estado da Cultura.

Todas as Tardes” é um exercício interior diário, praticado em favor da redescoberta do amor e do relacionamento a dois. Livremente inspirado na obra “La Invención de Morel”, do escritor argentino Adolfo Bioy Casares, o espetáculo trata do eterno dilema de como se aproximar de alguém, ou tão somente de si mesmo.

O autor do livro nos lembra que sentimento amoroso, desencontro e incomunicabilidade podem andar juntos, e de que tudo pode não passar de triste projeção. Como explicações e teorias nunca satisfazem, seguimos tentando, esquecidos de que o amor é muito melhor de ser vivido do que de ser explicado.

Ficha técnica – Espetáculo “Todas as Tardes”, de Silvia Geraldi Cia. de Dança

Classificação: 12 anos
Coordenação geral: Silvia Geraldi
Direção artística: Mariana Muniz
Interpretação e criação: Silvia Geraldi
Trilha Sonora: Felipe Julián Goldfarb
Figurino: Tânia Marcondes
Concepção cenográfica: Silvia Geraldi e Mariana Muniz
Cenotécnico: Júlio Dojcsar
Iluminação: André Boll
Produção: Talita Bretas
Estagiária: Beatriz Quaglio
Fotos e programação visual: Clarissa Lambert

Fonte: SECOM (Secretaria de Comunicação de Suzano)
Postagem: Magno Oliveira

quarta-feira, 27 de julho de 2011

De volta: Devaneios do ranzinza

Para quem estava com saudade de Roberto Prado e seus contos, podem se prepararem, pois ele estará de volta aos sábado em sábados em novo horário ás 10 da manhã e com novidade, pois terá seu quadro também nas terças feiras ás 20 horas.

De volta: No Café da Manhã com Poesia

Os leitores do Folhetim Cultural sentiram a ausência do Café da Manhã com Poesia agora poderão matar saudades do poeta Magno Oliveira, pois a partir de Agosto, poderão conferir as obras deste jovem poeta, aos sábados e domingos pela manhã, ás 07 horas e ás 09 horas, respectivamente.

Ailton Sales em O Poeta Entrevista

Neste primeiro sábado de Agosto ás 13 horas não perca! Magno Oliveira entrevista Ailton Sales.

Em Agosto Cazuza será homenageado no Arquivo da Música

O poeta das faixas Cazuza no 3º sábado do mês de Agosto será homenageado, no Arquivo da Música no dia 07 de julho completou mais um aniversário de morte, e o Folhetim Cultural homenageia este grande artista da música

terça-feira, 26 de julho de 2011

Roberto Prado e Magno Oliveira entre os melhores no 1º Concurso de Poesias Augusto dos Anjos

O Escritor Roberto Prado, que já publicou dois livros pela CBJE, participou do 1º Concurso de poesias Augusto dos Anjos e saiu consagrado entre os escolhidos e por isso sua obra Cuidados com a Natureza será publicada em um livro, que estará as poesias selecionadas através deste concurso.

O poeta Magno Oliveira participou e também teve uma obra sua selecionada, a poesia escolhida foi Heróico Sorriso. Esta será a primeira obra do jovem poeta, que será publicada em um livro. Aos sábados e domingos pela manhã, vocês podem fazer leitura de suas obras no Café da Manhã com Poesia, que é postado aos sábados 7 horas da manhã e nos domingos 9 da manhã.

Roberto Prado também colabora com o Folhetim Cultural com o quadro de Contos Devaneios do Ranzinza aos sábados 11 da manhã e a partir de Agosto com reprise ás terças feiras 20 horas.

Siga Magno Oliveira no Twitter: http://twitter.com/#!/oliveirasmagno
orkut/e-mail/facebook: oliveira_m_silva@hotmail.com

Ranzinza e-mail e facebook: rpjbarbosa@fazenda.sp.gov.br


Siga o Folhetim Cultural no twitter: @folhetimcultura

Criticas a Sec de Cultura de Maringá.


Para fazer jus à sua autodefinição de grupo político de teatro, o Naca enviou à imprensa,
A secretária de Cultura Flor Duarte: criticada por "política paternalista de eventos"
juntamente com o material de divulgação de suas novas peças, uma carta com fortes críticas à Secretaria Municipal de Cultura. A realidade das companhias teatrais de Maringá é definida como “desoladora”, pois, segundo o grupo, não há nenhum tipo de apoio concreto.

Segundo o manifesto, “a política política cultural da atual administração restringiu-se aos famigerados Convites [Convite à Música, Convite à Dança e Convite ao Teatro, programas desenvolvidos ou apoiados pela Secretaria Municipal de Cultura], que redundam em uma política paternalista de eventos, como fora outrora a política do Pão e Circo, que ainda, para piorar, não conseguiu nem sair dos espaços culturais centrais, deixando as comunidades das periferias completamente alijadas dos processos artístico e cultural”.

A Secretaria Municipal de Cultura foi procurada por dois dias seguidos pela reportagem para comentar as declarações do Naca. Até as 17h30 de ontem não havia respondido as mensagens.
Postagem: Magno Oliveira

Recursos para a Cultura


Em tramitação na Câmara, projetos do Vale-Cultura e do Procultura e PEC que vincula percentual do Orçamento a atividades culturais podem aumentar de R$ 2,9 bilhões para R$ 12,9 bilhões total anual de verbas públicas investidas no setor..

Três propostas em análise na Câmara apontadas como prioridade para o setor da Cultura podem multiplicar em quatro vezes e meia os recursos destinados pelo governo ao segmento, por meio de incentivos, renúncia fiscal ou diretamente pelo Orçamento.

Se aprovados, o Projeto de Lei 5798/09, que cria o Vale-Cultura; a PEC150/03, que prevê destinação obrigatória de pelo menos 2% do Orçamento da União para o setor; e o Projeto de Lei 6722/10, que institui o Programa Nacional de Fomento e Inventivo à Cultura (Procultura), poderão aumentar o montante destinado à atividade cultural de R$ 2,9 bilhões para R$ 12,9 bilhões ao ano, de acordo com o Ministério da Cultura (MinC).


Segundo o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC, Henilton Menezes, a expectativa é que, se a PEC 150/03 for aprovada, a parcela do Orçamento para a pasta passará de R$ 1,5 bilhão para R$ 4,5 bilhões, excluindo os recursos oriundos de renúncias fiscais. Já o Vale-Cultura teria o potencial de, em cinco anos – prazo em que o Executivo espera que 12 milhões de trabalhadores recebam o benefício de R$ 50, a fim de ser usado na compra de produtos culturais –, injetar R$ 7 bilhões por ano no setor.

No caso da aprovação do Procultura, substituto da Lei Rouanet (8.313/91), Menezes afirma que, a princípio, não há perspectivas de aumento no volume de verbas destinadas à Cultura graças à renúncia fiscal em favor de empresas que patrocinam eventos e artistas. Atualmente, os valores destinados ao setor pela Lei Rouanet giram em torno de R$ 1,4 bilhão. “Com relação a essa proposta, a expectativa é promover a desconcentração dos recursos aplicados. A máxima a ser seguida é: quanto mais visibilidade o produto cultural der à marca patrocinadora, menor o limite de abatimento”, explica.
Financiamento
Na avaliação da presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), as propostas são importantes porque financiamento “representa tudo” para o setor cultural. Ela ressalta que, embora os textos já tenham sido aprovados pela comissão, os parlamentares ligados ao tema estão mobilizados para assegurar que as propostas encerram sua tramitação até o final do ano.

“É importantíssimo consignar na Constituição recursos para a Cultura em todas as esferas. Não é uma PEC simples de se aprovar, mas está na hora de buscar essa discussão”, argumenta a deputada, que é coautora da PEC 150/03, que está no Plenário.

Ela também destaca o papel do Vale-Cultura, cuja proposta também já está pronta para ser votada em Plenário, e deve promover o acesso da população aos bens culturais. O PL 5798/09 foi aprovado pela Câmara em 2009, mas precisará ser analisado de novo por ter sofrido alterações no Senado.

Conforme a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), titular da Comissão de Educação e Cultura, há um consenso sobre a necessidade de fazer avançar projetos que assegurem verbas para estimular a produção e o consumo de cultura no País. “A sociedade busca esses recursos e cobra o envolvimento do Parlamento com a questão”, ressalta.

Professora Dorinha destaca ainda a urgência da implementação de políticas que direcionem a aplicação dos recursos, como propõe o Procultura. “O Tocantins, por exemplo, não se beneficia com a Lei Rouanet. As empresas investem apenas nos grandes centros”, critica. O PL 6722/10, que tramita em caráter conclusivo, ainda precisa ser analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Segundo a deputada, no entanto, a aprovação das três propostas pode ser inviabilizada pelo excesso de medidas provisórias encaminhadas pelo governo, que trancam a pauta do Plenário.
Postagem: Magno Oliveira