quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Guitarrista de blues David "Honeyboy" Edwards morre aos 96 anos


Foto: Getty Images
David "Honeyboy" Edwards
O guitarrista norte-americano de blues David Edwards, conhecido como "Honeyboy" e considerado o último bluesman da geração dos anos 30, morreu aos 96 anos em sua casa em Chicago, informa a agência britânica de notícias BBC.
Conhecido por suas longas turnês, Edwards se mantinha ativo e, apesar de sua idade, chegava a fazer 70 shows por ano. Ganhador de um Grammy em 2008 por seu blues tradicional, ele recebeu também outro no ano passado em reconhecimento pelo conjunto da obra.
"Just like Jesse James", "Long Tall Woman Blues" e "Gamblin Man" são algumas das mais conhecidas músicas de "Honeyboy", nascido em 1915 em Mississipi. O cantor aprendeu a tocar na infância e abandonou sua família aos 14 anos para viajar com alguns dos maiores músicos do "Delta blues".
Em 1942, começou a tocar profissionalmente em Memphis. "Honeyboy" tinha, segundo seu empresário, uma memória fotográfica de cada detalhe de sua vida e contava histórias lendárias como o momento em que o cantor de blues Robert Johnson morreu aos 27 anos depois de tomar um copo de uísque envenenado.
Fonte: Portal IG Cultura
Postagem: Magno Oliveira

OPERETA CONVIDA - 'O CONTO DE BEATRIZ' - TROUPE PARABOLANDOS








































“O CONTO DE BEATRIZ”



SINOPSE

Beatriz é uma menina sonhadora que mora em uma cidade fria e sem cor. Vive com seu avô, um velho que sempre a trata de forma ríspida, tenta sustentar uma amizade com Manuela, a única pessoa que, aparentemente, quer ajudá-la. No entanto, Beatriz ainda consegue encontrar alguma esperança em um boneco de pano velho, ao qual ela deu o nome de Sebastian. A perda da sensibilidade faz com que a magia e fantasia venham à tona onde a história nos revela a transformação dos seres.


TROUPE PARABOLANDOS

A Troupe Parabolandos nasceu em 29 de setembro de 2005, desde então o grupo vem apresentando seus trabalhos de uma forma inusitada com uma linguagem popular. Apresentou neste mesmo ano a “Cantata - O Verdadeiro Sentido do Natal”, e no ano seguinte a “Peça - Cora e Ção”. Ainda em 2006 a Troupe Parabolandos começou a expandir-se e estreou a peça “O Manicômio” espetáculo de maior repercussão da Troupe. Posteriormente estreou “O Sexto Grau” e “O Manicômio in Christmas” em 2007, dando continuidade ao seu trabalho montou os espetáculos “Coisas”, “A iguana” (Sátira baseada na peça: “A Serpente” de Nelson Rodrigues) e “Deu à Louca no Mânicômio” (2008).
No final de 2008, a Troupe Parabolandos decidiu experimentar um texto clássico do teatro do Absurdo, escolhendo, desta forma, “A Cantora Careca”, de Eugene Ionesco.
Em abril de 2009 estreou “Augusto, o Humano”. Seu ultimo trabalho foi “O Conto de Beatriz” que assim como todos os outros espetáculos, foi idealizado, pesquisado, escrito, desenvolvido e produzido pela Troupe Parabolandos.
Atualmente a Troupe é formada por: Rafa Marcondes, Keyla Godoy, Gell Marcondes, Alex Velardo e Marciana Macedo.
Também promove atividades de recreação, educação infantil, entre outras com a Troupe de Palhaços - Bala de Goma. 
Sempre envolvidos em eventos culturais promovidos pela Secretaria de Cultura de Suzano, APAC, entre outras, vem apresentando um resultado muito positivo, visto que estamos alcançando uma nova geração e até inspirando a criação de novos grupos contribuindo assim para formação e fixação de um publico para teatro. O resultado desse trabalho foi à inauguração do “Espaço Cultural Parabolandos”, tornando a arte e a cultura mais acessível para todos os interessados, vale ressaltar que a Troupe é o 1º grupo da região a ter um espaço, ministrando workshops, e aulas de teatro, música, dança, desenho, circo-teatro e cinema digital, além de apresentações.


FICHA TÉCNICA    

ELENCO: Bárbara Maria - Gell Marcondes - Keyla Godoy - Marciana Macedo - Rafa Marcondes


DIREÇÃO GERAL

Rafa Marcondes



DIAS E HORÁRIOS: 03/09 - 20 horas 
                                       04/09 - 19 horas  


LOCAL: ASSOCIAÇÃO CULTURAL OPERETA
                Rua Dr. Emílio Ribas, s/º - V. Sopreter - Poá - (próx. à Telefônica) 


INGRESSOS: Os ingressos podem ser trocados na secretaria por 100 folhas de sulfite.               


INFORMAÇÕES: 4638-2700 (Erick) ou 9318-8001 (Marco)

Fonte: Opereta
Postagem: Magno Oliveira

Os números da Tarrafa Literária


Cerca de 2.400 pessoas participaram da festa santista

Fotógrafo: PublishNews
Encerrou-se no dia 28 de agosto, a 3ª edição da Tarrafa Literária, festa dos livros que rolou em Santos desde o dia 24. O palco do evento foi o restaurado e belo Teatro Guarany, no Centro Antigo da cidade praiana. Segundo os cálculos preliminares da organização da Tarrafa, cerca de 2.400 pessoas passaram por lá nos cinco dias de evento, que este ano contou com a participação internacional de Ian Sansom, autor de A verdade sobre os bebes, de A a Z (Editora Barracuda, 320 pp., R$ 39), e de Inês Pedrosa, que além de autora de vários livros já lançados no Brasil também é a diretora da Casa Fernando Pessoa, em Lisboa. No total, 22 autores pisaram no palco do teatro e conversaram sobre assuntos que variaram de jornalismo a paternidade, de quadrinhos (uma das mesas com maior público) a história do Brasil. Além do crescimento do público em relação aos anos anteriores, marcaram a Tarrafa em 2011 dois eventos paralelos: a Tarrafinha, que teve as irmãs Klink, filhas do navegador Amyr Klink, e os autores Flávia Vallejo e Ilan Brenman, e a Oficina de criação literária Bravo!, realizada no Museu do Café, no histórico prédio da Bolsa do Café. A Tarrafinha contou com mais de 200 crianças em cada atividade, e a Oficina de Criação também foi um sucesso, especialmente entre estudantes de jornalismo da Baixada.

Reportagem: Ricardo Costa
Fonte:  http://www.publishnews.com.br/telas/noticias/detalhes.aspx?id=64875
Postagem: Magno Oliveira


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Devaneios do Ranzinza por Roberto Prado


    
Roberto Prado, 49 anos Santos, São Paulo.

Publicou dois livros, é funcionário público. Talentoso escritor, irá escrever aos sábados 10 horas da manhã, no Folhetim Cultural com reprise nas terças ás 20 horas. Pelo Folhetim ainda escreverá uma vez ao mês no Chá das 5.
Blog do Roberto Prado: http://blogdonemesis.blogspot.com/
E-mail do Folhetim Cultural: folhetimcultural@hotmail.com
E-mail: rpjbarbosa@fazenda.sp.gov.br
              


                O CANDIDATO CHEGOU

As ruas estão sujas, alias, são sujas sempre.
O calor ainda faz com que o vento levante a areia que entra nas casas, entra nos olhos das gentes que moram naquele bairro.
Pelas ruas, nas esquinas, meninas, jovens ainda distribuem “santinhos” de candidatos. Estão agitadas, comentam que um deles vem fazer uma visita no bairro hoje. A comunidade está quase em júbilo.
- O candidato vem aqui, o candidato vem aqui. O padre da velha igreja exulta e convence a paróquia a varrer a rua, limpar algumas calçadas. Coloca as mais prendadas na cozinha para começarem a preparar o banquete, e os jovens colocam bandeirinhas nos postes.
- O candidato vem aqui, o candidato vem aqui... Até o fim do dia o bairro está “apresentável”. O líder da comunidade exorta as pessoas a comportarem-se bem, causar boa impressão. Manda que as mães dêem banhos nos filhos, prendam seus cachorros. Os bebuns incorrigíveis são encerrados em casa.
-Temos que causar boa impressão, senão nenhum outro candidato aparecerá aqui – grita do alto do palanque o líder comunitário.
- O candidato vem aqui, o candidato vem aqui... A noite torna-se um martírio, ninguém consegue conciliar o sono, viram de um lado para o outro na cama.
Enfim amanhece o dia claro promete bons auspícios. As ruas, milagrosamente, continuam limpas, sem cachorros correndo, latindo ou derrubando latas atrás de comida. Os bares, vazios, não fazem arruaça, não há brigas, nem músicas barulhentas.
Lá de longe, uma voz grita:
- O candidato está chegando, o candidato está chegando, o candidato está chegando!
Começam a soltar fogos, o padre arrebatado começa aos gritos de - o candidato chegou, o candidato chegou! – soltar os pombos que cria no campanário da igreja. As crianças do coral, em coro (é claro) gritam afinadas: - o candidato chegou, o candidato chegou!
E em carro aberto, acenando e soltando beijos para  o público quasehistérico, o candidato vestido de branco, sorri. Sente-se eleito pela comunidade. Estava feito!
Olha com desprezo, sente um misto de nojo, náusea, uma repulsa como nunca antes sentira em toda a sua parasitária vida de político popularesco.
Desceu do carro sob os apupos da comunidade, beijocriancinhas, apertou mãos, osculou a mão enrugada e encarquilhada do velho vigário. O sino rachado da igreja tocou uma, duas, três vezes... Então tudo se tornou um borrão.
O candidato foi levado pela onda humana, entre "vivas" e "salve o candidato". O padre, espumando, gritava ordens às cozinheiras:
- O candidato está chegando, o candidato está chegando!
- Amém. Amém. – A turba respondia.
As portas da igreja foram abertas de par em par, e o populacho entrou cantando e dançando tendo em seus braços o candidato, os cabos-eleitorais e seus distribuidores de santinhos.
Todos sorriam de júbilo!
- Estou eleito! Ria baixinho o candidato enquanto levantava os braços fazendo o sinal da vitória.
Em poucos segundos o candidato, os cabos-eleitorais e seus distribuidores de santinhos foram esquartejados, tendo os membros e órgãos separados por tamanho, quantidade de carne, cumprimento dos ossos e foram preparados e temperados pelas cozinheiras da igreja.
A noite foi de festa, todos foram dormir de barriga cheia, satisfeitos com o candidato e esperando os outros de outros partidos que viriam visitá-los ao longo da campanha eleitoral. Numa das casas mais humildes, uma criança pergunta à mãe:
- Mamãe, por que não podemos comer candidatos todos os dias?
- Por que, meu filho, esse país não presta nem para ter bons candidatos!
A noite desce sobre comunidade, a brisa balança as bandeirinhas, os cachorros agora têm o que procurar nas latas de lixo e os bêbados podem voltar a beber em paz nos bares

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Descoberta sexuais de adolescente durante a ditadura são tema de livro


“Caos de uma vida sem sonhos” é a primeira obra publicada pelo estudante de cinema Henrique Ludgério

Durante os anos 70, a ditadura assombrou o Brasil e aterrorizou a população com suas regras e censuras. Entretanto, em uma pequena cidade fictícia do interior , ela conseguiu passar quase despercebida. É lá que vive Guilherme, protagonista de “Caos de uma vida sem sonhos”. O livro é o primeiro publicado pelo estudante Henrique Ludgério e chega às lojas pela editora Multifoco a partir do dia 20 de agosto de 2011.
Filho adotivo de uma família conservadora, Guilherme experimenta o desejo sem limites. A primeira paixão, por exemplo, foi pela meio-irmã. A vida do jovem fica ainda mais agitada com a chegada de um garoto na cidade, que aguça seus sentidos e provoca uma redescoberta que mudará sua vida e a de todos ao redor.  A partir deste momento, questões humanas entram em xeque, como amor, sexo, memória, tradição, nostalgia e os sonhos, que representam liberdade.
Guilherme deseja que seus caminhos sejam livres como seu pensamento.  
Se o espaço em que vive encerra suas possibilidades, sua prosa simples, pelo contrário, se abre ao máximo para o inusitado. Existem cores, relevo das palavras e pausas.
Ele não sabe bem aonde quer chegar, mas sabe que a cidade em que vive o enjaula. E, assim, nos conta - entre bucólico e desesperado - as questões que o afligem: sua sexualidade, a vontade de fugir, a necessidade de assumir o desejo e a ânsia por liberdade.

Sobre Henrique Ludgério:

Influenciado pela poesia concreta, Henrique mistura palavras a artifícios visuais, como cores e formas. O estilo que marca seu primeiro livro já estava presente no blog Cinestesia (ominimalista.blogspot.com), que manteve entre 2008 e 2010. O jovem cursa o último ano de cinema na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Ele participou da produção de quatro documentários, e foi premiado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em 2007, com o curta-metragem "A Flor do Mangue". Também atua como roteirista e jornalista.

Serviço:
Editora: Multifoco
Preço sugerido: R$38,00
Número de páginas: 166

Fonte: Henrique Ludgério
Postagem: Magno Oliveira

Prefeito participa da 11ª edição do Memória Viva‏


Memória Viva


O prefeito Marcelo Candido participou na noite desta quarta-feira (24/8), no Casarão das Artes, da 11ª edição do projeto Memória Viva que homenageou Carlos Jácomo Spada, um dos fundadores do jornal Gazeta Popular, e Celina Vidal Gonçalves (in memoriam), que foi a primeira empresária da cidade ao funda a Gráfica Condor.

O prefeito falou da importância da iniciativa, que neste mês comemora seu primeiro ano. “Ao completar um ano, quero lembrar o que nos levou a criar esse projeto, que é ira além daquilo que é visível. O Memória Viva quer contar a história daquilo que não é material, quer lembrar e apresentar homens e mulheres que contribuíram e contribuem para construção da nossa cidade. Por isso, me orgulho muito desse projeto”, disse.

Sobre os homenageados, Candido destacou: “A história da dona Celina traz uma bela contribuição para a cidade. Foi uma mulher que lutou muito, conquistou espaços importantes para sua época. Sua gráfica também marcou a história da cidade e esta num local que podemos ver até os dias de hoje. Já o Carlos Spada quero comentar de uma convergência que tivemos na vida, em 1982, quando meu pai disputou sua primeira eleição. Eu tinha apenas 12 anos, mas tenho memória suficiente para lembrar daquele momento. Foi nesse tempo que me despertei para a política”.

O prefeito, juntamente com o vice-prefeito e secretário municipal de Governo, Walter Bio fez a entrega da homenagem à Carlos Spada e o presidente da Câmara de Suzano, vereador José Izaquel Rangel e o secretário municipal de Cultura, Walmir Pinto, entregaram a honraria ao filho de Celina, o professor Alvair Gonçalves.

Os homenageados e familiares agradeceram a iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura em valorizar personagens que colaboram com a construção e crescimento da cidade. Os presentes acompanharam na sequência um show com a dupla Chiquinho e Teresa e o grupo Geraes que interpretaram canções folclóricas.

Também prestigiaram o evento o deputado estadual José Cândido, o chefe de Gabinete do Prefeito, André Rota Sena; o Ouvidor Geral do Município, Lúcio Ferreira de Melo; os secretários municipais Rosenil Barros Órfão (Participação e Descentralização) e Edson Barbosa (Finanças), além de diretores da Prefeitura de Suzano, vereadores e dos capitães Hiram Antônio da Cruz Gouveia e Felício Kamiyama, respectivamente comandante da 1ª Cia. e chefe do setor de assuntos civis do 32º Batalhão de Polícia Militar.

Retrospectiva dos Homenageados pelo projeto Memória Viva

1ª edição (agosto/2010)
·                     Jorge Salvarani Netto
·                     José Gonzaga Sobrinho (in memoriam)

2ª edição (setembro/2010)
·                     Carlos Nego
·                     Thadeu José de Moraes (in memoriam).

3ª edição (outubro/2010)
·                     José Vicente Ferreira, o Zé Bandeira
·                     Antônio Nunes Neto (in memoriam)

4ª edição (novembro/2010)
·                     José Luis de Paula
·                     e Messias Nogueira (in memorian).

5ª edição (fevereiro/2011)
·                     Pedro Nakamura
·                     Juarez Araújo Braga (in memoriam)

6ª edição (março/2011)
·                     Zaira Assen Torran
·                     Esther Hidalgo Leite Rondinelli (in memoriam)

7ª edição (abril/2011)
·                     José Mariano de Souza Coutinho Neto, o seu Zezito
·                     e João Braghiroli (in memoriam)

8ª edição (maio/2011)
·                     Antonio Fernandes das Neves
·                     Gumercindo Bassi (in memoriam)

9ª edição (junho/2011)
·                     Thereza Oguime Aihara,
·                     Yoshisuke Oura (in memoriam)

10ª edição (julho/2011)
·                     Roberto Mathey
·                     José Adelino Moreira de Azevedo (in memoriam)

11ª edição (agosto/2011)
·                     Carlos Jácomo Spada
·                     Celina Vidal Gonçalves (in memoriam)

Fonte: Alexandre Trindade Secretaria de Comunicação de Suzano (SECOM)
Postagem: Magno Oliveira
Foto: Wanderley Costa