domingo, 26 de outubro de 2014

cultura de fim de ano do brasileiro: COMERCIANTES LUCRAM MAIS EM ÉPOCA NATALINA

Com a ajuda do Natal, os comércios têm as vendas aumentadas em 30%


Por: Fabio Shinhe / Maguinilson Oliveira


Todo ano é quase a mesma coisa, 365 dias ou até menos, feriados, datas comemorativas, compras, trabalhos, estudos, presentes, aniversários, tragédias, feriados, datas comemorativas, feriado novamente e por último, ele, o Natal, que não deixa de ser um feriado e uma data comemorativa.

Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumento da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo. “Um dos pontos positivos do Natal em relação ao comércio é o aumento das vendas em 30%, claro”, afirmou o comerciante Alceu Sakio.

As datas comemorativas são dividas de um modo estratégico. Fator que também contribui bastante com o comércio natalino é o 13º salário além das facilidade de parcelamento em cartões de crédito, uma prática muito usada para atrair o consumidor. Mas tudo tem um lado positivo e negativo. “Um dos lados positivo do natal é a oportunidade para que mais pessoas sejam contratadas em caráter temporário e que, muitas vezes são efetivadas.  Um Lado negativo é a pressão para o consumo, uma certa ‘obrigatoriedade’ em ter que comemorar o Natal’’, disse a publicitária e professora de empreendedorismo Gloria Tenorio.

Quando se aproxima o fim de ano e com ele o Natal, uma velha e rotineira frase é dita por milhares de pessoas, “Nossa o ano voou”. Este não é diferente. Principalmente, com a presença do personagem Papai Noel nos comerciais de televisão que iniciaram em Agosto. “A gente percebe que a cada ano os comerciantes iniciam campanhas comerciais de datas festivas cada vez mais cedo. Isto certamente é uma tentativa de aquecer o mercado que anda lento com o ritmo da economia”, explicou o jornalista Leandro de Jesus.

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo católico chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 D.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas. A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal. Papai Noel é muito querido pelo público infantil, a ligação entre o santo católico e o personagem, é o principal motivo para a lenda que conta sobre os presentes trazidos pelo bom velhinho. Apesar desse apelo que o personagem carrega, não é todos que se influenciam. Segundo o aposentado Ailton Sales, 80, que já representou Papai Noel, “foi pela empresa Andrade Gutierrez por duas vezes, foi fantástico. Ver a alegria de mais de duzentas crianças entre dois e 13 anos, recebendo brinquedos das minhas mãos era emocionante”.


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