Sempre encontrei verdadeiro fascínio na poesia, sendo por ela constantemente atraída,
por sua forma subjetiva e rica de expor sentimentos e idéias com profundo lirismo.
Quando comecei a escrever algumas linhas, na minha adolescência, foi através da forma
poética que encontrei expressão. Os versos fluíam tão naturalmente e com tamanha
facilidade que não pensava nas palavras, elas vinham e se apossavam de mim (risos).
Me sentia um mero instrumento daquele "algo" que de mim se apoderava, a inspiração.
Com o passar do tempo fui encontrando novas formas de expressão, como o conto e a
crônica, encontrando prazer e desenvolvendo uma fluência na escrita desses gêneros,
mas a poesia continua sendo a minha paixão e a minha catarse.
Biografia
Nascida no Rio de Janeiro (RJ).
É educadora e pós-graduada em Pedagogia
Identificada com as diversas propostas em textos literários, escreve também com
resultados diversificados.
Seus textos incluem contos, crônicas, aforismos, haicais e poesias.
Alguns deles são publicados na internet, em sites, blogs e revistas eletrônicas.
Escreveu um livro de contos "Rocktales - Contos do Rock"" com o escritor Beto Palaio, a ser publicado em breve.
Blogs Pessoais:
Labirintos da Alma - http://labirintosdaalma.blogspot.com/
Participação como Colunista:
Comunidade Literária Benfazeja
Revista Contemporartes
Textos na Internet:
Comunidade Literária Benfazeja - http://www.benfazeja.com/
Revista Zunai
Facebook:
Grito Criativo
https://www.facebook.com/groups/poeticadoencontro/?notif_t=group_activity
Grupos do facebook nos quais participa:
Vidráguas
Contato: ianerubens@gmail.com
iane.mello@hotmail.com
Por Ianê Mello
LOUCOS
POETAS
"A
diferença entre um poeta e um louco é que o
poeta
sabe que é louco...
Porque
a poesia é uma loucura lúcida."
Mario
Quintana
Para
Mario Quintana
Profundas
nossas palavras
que
gotejam emoção
como
se fossem lavas
de
um vulcão em erupção
Viscerais
e pungentes
arrancadas
de nossa alma
Sentimentos
tão urgentes
que
necessitam de expressão
e
não ponderam a calma
O
papel é o veículo
para
nossa exortação
O
instrumento precípuo
à
nossa liberação
Súplicas
podem ser
e
urgem serem ouvidas
a
quem as quiser ler
para
que sejam sentidas
Gritam
eloquentemente
saltando
aos olhos de quem lê
Não
há de ser mansamente
que
expressaremos o sofrer
Seremos
por isso dementes
estando
sempre a mercê
de
críticas incoerentes?
Nos
sabemos loucos
como
bem disse Quintana
Nos
importarmos pra quê?
Se
nossa mente é insana,
a
lucidez ... é pra poucos
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