quinta-feira, 10 de abril de 2014

Pichações e grafites no muro da Casa da Estação

Arte ou vandalismo, protesto ou sujeira, vagabundagem ou uma crítica social? O que um pinchador pretende quando escala prédios altíssimos, arriscando a vida para escrever uma frase ou deixar sua marca?

A pichação e o grafite são duas coisas distintas, esta arte que é o grafite ganha mais espaço nas metrópoles do mundo. Antes era visto com preconceito, hoje muitos apreciam.




Em Poá dois grafiteiros dão vida a muros da cidade. Ale 140 com amigos estão em clima de Copa e fazendo a cidade entrar, o viaduto de Poá recebe a intervenção cultural do artista que junto com amigos se disponibiliza para grafitar os muros de arrimo do viaduto da cidade com grafites que a temática é a Copa do Mundo.

O Folhetim Cultural apoia toda iniciativa cultural e já destacou esta intervenção: 

Copa do Mundo inspira grafiteiro Ale 140


Goleiro Marcos é homenageado pelos grafiteiros, este grafite está no viaduto de Poá
O outro é Jonh Naja, muitos lugares da cidade recebem a arte deste grafiteiro. Um destes locais é a Casa da Estação, no muro que fica em frente a saída da Estação de trem de Poá, o artista deixou sua marca com mestria. Agora quem vêm da Travessa Miguel Saad ou pela Praça Atílio Santarelli (Praça do Relógio) se depara com pichações, uma pichação é recente, fizeram há menos de um mês, outras que estão na parte da travessa estão lá mais tempo. A nossa reportagem não conseguiu entrar em contato com Jonh Naja e não identificou os responsáveis pelas pichações para que eles expusessem suas opiniões.

O grafite está há muitos anos lá e é de consentimento da Secretaria de Cultura, o que não ocorre com a pichação, é claro.

Além do grafite de Jonh Naja também lá tem grafite de Ale 140 e outros grafiteiros de Poá.
Para o estudante João Gonzales o grafite pode ser visto de duas formas: Um protesto, manifestação mas que também pode ser colocado também como vandalismo, pois deteriora um local que pertence a outra pessoa

Por volta das 10 horas da manhã de terça feira telefonamos na Casa da Estação, o funcionário que nos atendeu pediu para que entrássemos em contato diretamente com a Secretaria de Cultura. Entramos em contato com a assessoria do Secretário Douglas Aspasio na sequência pediram para que retornássemos após o almoço, pois verificariam se tinha sido enviada uma Ordem de Serviço (OS) para a Secretaria de Serviços Urbanos (SSU). A responsabilidade, por isso, segundo quem nos atendeu a responsabilidade o envio da Ordem de Serviço (OS) seria de uma outra pessoa.

Esta parte foi pichada recentemente
Antes do horário de almoço a reportagem do Folhetim contatou a SSU. A atendente pediu para que passássemos nosso número que retornaria assim que tivesse um posicionamento sobre se foi enviada a OS pela Secretaria de Cultura mas garantiu que a nossa observação seria anotada e o reparo seria feito o mais breve possível.

A tarde a resposta que obtivemos por parte da Secretaria de Cultura foi a de que até o fim desta semana a pichação seria retirada, o que explicaram para a reportagem do Folhetim Cultural, é que a tinta usada no muro, é uma cor especial, exige uma mistura feita por um estabelecimento comercial específico de tintas da cidade, o Secretário Douglas é que escolheu essa tintura.

Este muro está assim muito tempo, notamos que a lixeira está quebrada e cartazes colados no muro da Casa
A SSU aguarda o envio da tinta por parte da Secretaria de Cultura para realizar a pintura. Amanhã, sexta feira (11) vence o prazo que a própria Secretaria de Cultura estipulou para a realização do serviço. O Folhetim Cultural acompanha o caso.

O Folhetim Cultural indica

A Casa da Estação é um patrimônio para a cidade precisa de cuidados, a população e o poder público devem valorizar este espaço.

Por ser tratar de um local da Prefeitura é necessário segurança 24 horas, a Guarda Civil Municipal poderia ser encarregada disso, disponibilizando 2 guardas por turno para vigiar o local, de dia e de noite. Evitando assim a degradação do lugar.

Os pichadores respeitam os grafiteiros, uma parte já recebe o grafite por que não todo o entorno receber grafites?

Quem sabe anualmente os grafites ser trocados mediante concurso na cidade, valorizando assim os grafiteiros de Poá, oferecendo condições de trabalho a eles e incentivo para que possam se dedicar a esta arte.

Existe também tintas que ao passar pano o spray sai, isso evitaria despesa com tintas e mão de obra, em poucos minutos a pichação poderá ser retirada.

Matéria: Magno Oliveira

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