quinta-feira, 2 de junho de 2011

Espetáculo “Absinto” será encenado em Suzano


Suzano receberá nesta sexta-feira (3/6), às 20h, a peça teatral “Absinto”, dirigida por Cássio Scapin. O espetáculo será apresentado no Galpão das Artes (rua Nove de Julho, 267 – Centro) e tem entrada gratuita. Os ingressos devem ser retirados no local, uma hora antes da encenação.

Com Luciana Carnieli e Bruno Perillo no elenco, “Absinto” fala sobre o encontro amoroso inusitado entre um zelador e uma atriz. Uma união improvável que, devido às circunstâncias de suas vidas, não é possível de ser concretizada. A atmosfera romântica da bebida e a realidade ilusória da personagem Blanche Du Bois, de “Um Bonde Chamado Desejo” povoam o romance idealizado entre os personagens. Uma relação platônica que provoca e transforma um homem e uma mulher. Duas forças fragilizadas pelo cotidiano. Duas pessoas que buscam reinventar-se por meio do amor.

O espetáculo retrata a solidão vivida nas grandes cidades, exemplificada por dois personagens de classes sociais diferentes que se encontram e se reconhecem. Ambos estão insatisfeitos e sentem-se atraídos numa história de amor que, por falta de oportunidade ou coragem, não tem condições de ser realizada. Personagens que permanecem em sua solidão, acompanhados pela fantasia de um amor capaz de transformá-los.

A peça visa abordar o valor da delicadeza dos sentimentos e a fragilidade em que o amor nos coloca, usando leveza, poesia e humor. A dificuldade de se relacionar com os sentimentos em oposição à realidade, a frustração de duas pessoas que percebem ter a vida estabelecida de forma adversa, a vontade de mudar e a falta de coragem para isso são contradições presentes em “Absinto”.

Sobre o texto

“Absinto” tem a peculiaridade de ser escrito por uma autora que também é atriz do espetáculo. O processo de sua escrita se deu a partir de sucessivas leituras entre os atores da peça, onde ocorriam ajustes, buscando sempre privilegiar o trabalho dos intérpretes.

A atriz da peça vive sozinha e tem sua atenção completamente voltada para a carreira em ascensão. O zelador tem uma vida estruturada e a família sob sua responsabilidade. Não considera a profissão à altura de sua capacidade intelectual, mas permanece nela por falta de opção. Os dois têm 35 anos de idade e moram no mesmo prédio de apartamentos.

Ela vê nele um homem cuidadoso, paliativo para a solidão que sente, apesar do mundo agitado em que vive. Ele encontra nela uma pessoa para compartilhar ideias e pensamentos que não são compreendidas pelas pessoas com quem convive mais intimamente.

Fonte: Mayara Francine

Prefeitura de Suzano
Secretaria Municipal de Comunicação Social - Secom
Assessoria de Imprensa


Postagem: Magno Oliveira

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